Robalos e companhia

Dezembro 31 2009

Os Vinis...Outro Mundo
 

Esta categoria de "Softbaits" que cada vez cresce mais e é mais utilizada, pode revelar-se extremamente produtiva nas condições certas e onde todas as outras podem falhar. Existe uma variedade de amostras enorme, de vários tipos, comprimentos, odores, com e sem "ratlin"... podem ser amostras extremamente realistas, onde por vezes pode ser dificil dizer onde termina a amostra e começa o peixe que ela imita.

 Podem ser utilizadas com lastro (cabeçote) e sem ele, nas mais diversas técnicas; em "weightless", "drop-shot", "carolina", "texas" e muitas outras. É um outro mundo que começa a despontar...

 

Não necessitamos de possuir centenas de amostras. O conhecimento dos pesqueiros proporciona a escolha das amostras mais adequadas.

Por isso numa escolha criteriosa, poderemos dizer que uma dúzia de amostras são as necessárias e suficientes para desenvolvermos e explorarmos convenientemente as diferentes situações que se vão deparando ao longo da jornada de pesca. Depois a experiência adquirida vai refinando esta escolha…

 
Os Clips de engate rápido - (snaps):
 

Há quem não os utilize e prefira os nós, estes apresentam vantagens de desempenho, apresentação e manuseamento, todavia quando necessitamos de mudar de amostra tornam-se um empecilho a que se efectue essa mudança com rapidez, pois é necessário refazer sempre os nós – o que não é nada prático.

Por isso, hoje em dia, quase todos utilizamos estes clips de engate rápido com o único objectivo de facilitar o trabalho de mudança da amostra, e às vezes fazemo-lo inúmeras vezes.

 

- Os fios: Inúmeras vezes temos de refazer os nossos “baixos de linha”, seja porque se encontram roçados pelas pedras, ou porque as características da água assim aconselham, por isso deve acompanhar-nos sempre uma bobine pelo menos. Utilizam-se normalmente fios de flúorcarbono de 0,30 até aos 0,40 dependendo das características do pesqueiro este intervalo pode ser alterado.

 

- Os Óculos: Muito importante este equipamento, não por questões estéticas, mas porque nos permite ter uma visão mais pormenorizada do spot, pois evitam os reflexos da água, mas sobretudo porque nos protege os olhos de um eventual acidente.

 

- Os Alicates: Existem vários tipos, mas possuir lâmina de corte e ser pontiagudo permite-nos retirar as fateixas dos peixes sem os maltratarmos muito, promovendo assim a sua libertação nas melhores condições.

 

- As lanternas: Esta ferramenta é extremamente importante se pescamos de noite em cima da pedra e na mudança da amostra.

Autor: Paulo Machado

www.pescacomamostras.net/

publicado por Brito Ribeiro às 18:08

Dezembro 20 2009

AS AMOSTRAS…ESSE MUNDO
 
É um mundo mesmo. Cada vez mais são marcas e modelos que as lançam no mercado inundando-nos de dúvida. Á primeira vista confundem-nos…mas com alguma experiência e bons conselhos compraremos só as que necessitamos e cuja eficácia já está comprovada por outros colegas. É um facto que não as poderemos possuir todas, por isso temos de ser extremamente criteriosos na sua escolha e tentar não comprar “gato…por lebre.”
 

Vamos fazer uma pequena “divisão” segundo as suas características, em Amostras de Superfície; de Meia-água e de Profundidade:

 
As Amostras de Superfície
 

Como o próprio nome indica são amostras que trabalham na superfície da água. A sua grande característica diferenciadora é a ausência de palheta. Dentro desta classe existem variados subtipos: as passeantes; as popper; as pencil popper; os híbridos. Exemplos disso são as Sammy, as Zclaw, o Chug bug, a Surface Cruisier e o Patchinko por exemplo. Estas amostras como trabalham na superfície proporcionam espectaculares ataques dos predadores que nunca mais esqueceremos.

 
Os Passeantes:
 

Estas amostras não possuem portanto a palheta, o que a distingue dos minnows. Ao trabalharmos estas amostras na superfície da água com pequenas acções de ponteira enquanto vamos recolhendo a linha, fazemos uma acção denominada walking the dog (WTD).

 Existem mais técnicas e nuances que cada um imprime, como o Stop and Go que não é mais do que um WTD seguido de uma paradinha de alguns segundos, mas estes são assuntos mais técnicos, em que no Pesca com Amostras existe já abundante informação.

 
Os Poppers:
 

A característica diferenciadora é a forma da cabeça, normalmente circular e sobretudo a concavidade que em acção de pesca produz os salpicos de água e o pop..pop.pop tão característico deste tipo de amostras, um som muito peculiar e atractivo para o robalo…daí o seu nome.

 
As Minnows:
 

Nesta classe de amostras existem fundamentalmente 3 subtipos: os Flutuantes (flooting); os de Meia-água (suspending) e os de Profundidade (sinking).

 

Os Flutuantes (flooting); dentro desta classe são os mais utilizados pelo pescador, pois trabalham em pouca água e por isso o risco de perda é menor. No entanto existem amostras em que a forma, tamanho e ângulo da palheta pode fazer com que a amostra trabalhe em capas de água mais profundas, mas isso ficará para outro possível artigo.

 

Os de Meia-água (suspending); são amostras muito interessantes, pois trabalham na coluna de água para que foram construídas, ora isso pode revelar-se muito eficaz em algumas situações. Com esta amostra podemos aguentá-la mais tempo numa zona que nos interessa trabalhar, pois quando paramos a recuperação ela mantém-se na coluna de água para que foi construída.

 

Os de Profundidade (sinking); como o próprio nome indica esta amostra explora capas de água mais profundas. Exige portanto pesqueiros de alguma profundidade, sob pena de as perdermos.

 

Autor: Paulo Machado

http://www.pescacomamostras.net/

publicado por Brito Ribeiro às 12:32

Dezembro 05 2009

O EQUIPAMENTO DE SPINNING
 

Hoje em dia somos bombardeados com os mais diversos tipos de equipamentos, das mais diversas marcas e para diferentes preços… O essencial é optarmos por equipamentos adequados onde a qualidade, a comodidade, o conforto e a satisfação pessoal estejam subjacentes.

Somos nós que vamos pescar e não o dono da loja de pesca …

 
As canas
 

Cada vez se utiliza canas mais curtas e ligeiras. Comecei com canas de 3,60m e neste momento a fasquia é bem mais baixa. Dependendo do lugar e do gosto pessoal, poderia dizer que devem estar compreendidas entre os 2,10m e os 3,60m, possuir uma acção de ponteira ou ligeiramente parabólica.

 

De 2,10m a 2,40m para estuários, portos, rios, kayak’s e embarcações; e depois de 2,90m a 3,60m para zonas mais complicadas de pedra ou praias abertas de maior altura de onda. Se bem que o robalo se pesque “aos pés” às vezes é importante atingir maiores distâncias “atrás daquela onda” onde suspeitamos que o peixe possa estar, e porque também facilitam contornar as dificuldades morfológicas das nossas zonas, nomeadamente zonas de pedra, ou as chamadas “pedras ilhadas”que normalmente estão impregnadas de mexilhões e lapas que o robalo procura também para se defender e libertar. Estes metros ganham-se com canas mais compridas, incrementando-se assim a possibilidade de capturas por poder explorar mais mar.

 
A acção da cana:
 

A Acção de uma cana específica o local do corpo da cana onde se inicia a flexão, assim temos: S (slow), M (medium), MF (medium fast), F (fast), XF (extra fast). É o que vulgarmente chamamos de canas com acção de ponta, parabólicas ou semi-parabólicas.

 

Cast Weight (C.W.) ou Peso de Lançamento, determina o peso máximo e o peso mínimo que uma cana pode lançar. Normalmente confundimos estes parâmetros com a acção da cana quando dizemos que a acção da cana é de X a Y gramas. As amostras que todos utilizamos estão dentro destes pesos, por isso o rendimento das amostras na água maximiza-se com C.W. adequado e compreendido entre estes intervalos de peso, para além da cana trabalhar em óptimas condições.

 Uma cana que tenha uma acção compreendida entre as 10-45gr ou 20-50gr será a ideal

 
Os Carretos:
 

Podem variar o tamanho entre o 2.500 e 5.000. Outra característica muito importante é o “ratio”, ou melhor dito, a velocidade de enrolamento de linha, se o carreto for capaz de enrolar entre os 72cm e os 90cm por volta será o ideal para o spinning e para trabalhar as nossas amostras.

 

O resto é uma questão de gosto e o seu principal problema...o preço. Não é difícil reconhecê-los. Devem ser leves, cómodos, fiáveis e resistentes, pois irão ser sujeitos a esforços e sobretudo muitos lançamentos.

A minha opinião é que se opte por qualidade, sempre, e então no spinning nem se fala.

Às vezes pensamos que compramos um excelente carreto, mas o certo é que depois de umas maniveladas aquilo folga e desfaz-se tudo - e depois o custo é a dobrar.

 
Os Fios:
 

Poderemos utilizar monofilamentos ou multifilamentos. Actualmente estes últimos são genericamente os mais utilizados, ambos possuem vantagens e desvantagens. Resumidamente as diferenças mais notórias entre ambos são a elasticidade e a resistência à abrasão que é maior nos monofilamentos e reduzida nos multifilamentos; enquanto os multifilamentos revelam maior resistência a grandes cargas de rotura em diâmetros bem inferiores, proporcionando também maior sensibilidade ao tacto, o que favorece a nossa percepção do trabalhar da amostra.

 

Hoje em dia utiliza-se sobretudo o multifilamento directo ou também com um “leader” de monofilamento ou flúorcarbono por permitir melhor apresentação e invisibilidade, e também porque são fios mais resistentes à abrasão.

 
Os Wader:
 

Permite-nos pescar comodamente, resguardando-nos do frio e da água. Existem de neopreno e transpiráveis, de calcetins ou com botas já incorporadas normalmente com sola de feltro para evitar escorregar nas rochas.

 

Os transpiráveis possuem a vantagem de não te deixar transpirar e são mais leves que os de neopreno. Por isso fica ao gosto de cada um a escolha de um ou outro.

 
Os Fatos:
 

Os fatos de “Surf” são também uma boa opção para quem procura pedras “fora” e tem de nadar para as alcançar. Apresentam na minha opinião o inconveniente de reduzir os movimentos do pescador, já que numa sessão de pesca fazemos facilmente centenas deles.

Autor: Paulo Machado

www.pescacomamostras.net/

 

publicado por Brito Ribeiro às 18:19

Robalos e companhia pretende contribuir para uma maior divulgação da pesca desportiva nas suas várias modalidades, norteado pela responsabilidade e pela defesa de um património que, se não for devidamente protegido, corre o risco de desaparecer breve
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